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‘Escuta, fala, pensamento e imaginação’ é o tema da exposição semestral

    Mostra dos projetos de cada turma acontece nesta sexta (25), das 14h às 16h30

    Neste semestre optamos por trabalhar nosso projeto voltado para o campo de experiência Escuta, fala , pensamento e imaginação, em busca de minimizar os impactos causados pela pandemia, tanto com relação a aprendizagem quanto nas capacidades individuais que se manifestam nos modos de pensar, sentir e nos comportamentos ou atitudes para se relacionar consigo mesmo e com os outros, estabelecer objetivos, tomar decisões e enfrentar situações adversas ou novas.

    O campo de experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação” realça as experiências com a linguagem oral que ampliam as diversas formas sociais de comunicação presentes na cultura humana, como as conversas, cantigas, brincadeiras de roda, jogos cantados etc. Dá destaque, também, às experiências com a leitura de histórias que favoreçam aprendizagens relacionadas à leitura, ao comportamento leitor, à imaginação e à representação e, ainda, à linguagem escrita, convidando a criança a conhecer os detalhes do texto e das imagens e a ter contato com os personagens, a perceber no seu corpo as emoções geradas pela história, a imaginar cenários, construir novos desfechos etc. 

    O Campo compreende as experiências com as práticas cotidianas de uso da escrita, sempre em contextos significativos e plenos de significados, promovendo imitação de atos escritos em situações de faz de conta, bem como situações em que as crianças se arriscam a ler e a escrever de forma espontânea, apoiadas pelo professor, que as engajam em reflexões que organizam suas ideias sobre o sistema de escrita.

    Ao agir criativamente e produzir cultura, a criança deixa de ser receptora de informações e se torna protagonista do seu aprendizado, sendo auxiliado e estimulado por um ensino de qualidade que trabalhe, então, a escuta, fala, pensamento e imaginação e os outros quatro campos de experiência. 

    Existem alguns importantes que devem ser priorizados nas atividades do campo da escuta, fala, pensamento e imaginação, para que a criança desenvolva as habilidades mínimas. São eles: 

    ● dar espaço para o aluno expressar suas ideias, sentimentos e desejos diante das vivências experimentadas, podendo ser por meio da linguagem oral e escrita, assim como por desenhos, colagens, fotos, músicas e jogos simbólicos; 

    ● permitir a escolha de livros e textos de diferentes gêneros para leitura própria ou de um terceiro (colega, professor ou família); 

    ● estimular a identificação de palavras conhecidas e desconhecidas durante a leitura; 

    ● incentivar oralmente o relato de fatos ou histórias, priorizando a sequência temporal e causal; 

    ● despertar o interesse da criança por ouvir, compreender, criar, contar e recontar narrativas que fazem parte do seu contexto. É por meio de atividades que priorizam a expressão de ideias, a argumentação, o relato temporal e o desenvolvimento de diferentes linguagens que a criança é imersa na cultura escrita e oral, estimulando e ampliando sua imaginação e formas de pensar e conhecer o mundo. Para que esse processo seja proveitoso, tanto para criança quanto para a escola, o ponto de partida das atividades deve ser o conhecimento prévio dos alunos e suas curiosidades sobre o mundo. Com isso, você motiva as crianças a se manterem sempre ativas nas atividades, além de facilitar a sua compreensão de um novo conteúdo e de si mesmas, criando um propósito educativo.

    Produzir histórias orais e escritas

    As histórias estão presentes na vida de todas as pessoas. Ao ler um livro, ao assistir um filme ou desenvolver um cenário mental, todos nós entramos e criamos diferentes narrativas que apresentam algum significado pessoal. Incentivar as crianças a criarem suas próprias histórias, não só trabalha o desenvolvimento da sua imaginação, como também atua diretamente na criatividade, consolidação do pensamento abstrato e formação da linguagem. E mais, para motivar os alunos a escreverem e contarem suas narrativas, o professor pode — e deve — propor a construção de histórias voltadas aos seus contextos sociais ou algum ponto de interesse em comum da turma, como animais e desenhos animados

    Escutar e cantar músicas conhecidas.

     As músicas, assim como a leitura, estão constantemente presentes na vida do ser humano. Então, por que não utilizá-las dentro da sala de aula para desenvolver as habilidades de compreensão, interpretação, leitura e fala. Uma excelente forma para tal é trabalhar músicas infantis já conhecidas, fazendo com que os alunos cantem junto e se sintam contemplados pela atividade, potencializando seu engajamento e aprendizagem.

    Brincar com imitações

    Ao incentivar a imitação de bichos, pessoas e objetos conhecidos, você estimula o desenvolvimento da criatividade, assim como do pensamento e memória — para se lembrar dos gestos, atitudes sons e comportamentos durante as representações. Ainda, é possível colocar o elemento da adivinhação para engajar os alunos, potencializando a comunicação verbal e não verbal e melhorando a expressão corporal da criança. 

    E importante salientar que o trabalho em equipe desenvolve diversas habilidades sociais e cognitivas, diretamente atreladas à escuta, fala, pensamento e imaginação. As crianças, ao estabelecerem relações uma com as outras, desenvolvem a sua linguagem e afetividade, transitando em criações e fantasias que compõem o mundo infantil. Além disso, você pode utilizar momentos de trabalho em grupo para trabalhar temas pertinentes da infância, como a família e sua formação de vínculos. Assim, você estimula o compartilhamento de experiências que possibilitam um espaço de criação e partilha, melhorando a expressividade dos alunos.

    Com base nestas concepções, vamos pensar em uma abordagem baseada na audição, na investigação, na descoberta e na invenção.

    Desenvolvidos pela BNCC, os campos de experiência montam uma base estrutural pedagógica que apresenta diretrizes para as escolas infantis, facilitando a orientação do aprendizado da criança. Nesse sentido, eles alteram a lógica da proposta pedagógica, evitando a construção de um currículo voltado para as disciplinas e o conhecimento técnico e, então, focam na experiência da criança, trazendo à tona o modo que ela enxerga a sua vida e o mundo

    Por Equipe Pedagógica